quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ronaldo - Seleção Brasileira

                                                           Seleção Brasileira 


           Ronaldo fez sua estréia internacional para o Brasil em 1994, em um amistoso contra a Argentina, ele foi para  a Copa deste mesmo ano com apenas 17 anos, mas não jogou, foi incluído pelo treinador entre os 22 convocados, desbancando o experiente Evair. Já nos Estados Unidos, entretanto, não agradou a Parreira nos treinamentos, e foi deixado de lado. Na decisão, muitos já pediam pelo garoto de dezessete anos, o mais jovem daquele mundial, mas Parreira preferiu chamar do banco Viola.
            Ainda assim, o jogador, campeão sem jogar, já despertava certezas de seu potencial. Enzo Bearzot, técnico da Itália na vitoriosa Copa do Mundo de 1982, já o chamava de "fenômeno", 
            agora para participar das Olimpíadas de 1996. Devido à recuperação da lesão que lhe tirara lugar no PSV, Ronaldo foi poupado da partida inaugural, com o técnico Zagallo escalando Sávio em seu lugar. Como o Brasil vergonhosamente perdeu para o Japão, foi escalado como titular já no segundo jogo. Nos Jogos de Atlanta, Ronaldo marcaria cinco gols e seria um dos poucos poupados quando o Brasil caiu nas semifinais perante a Nigéria, restando um bronze decepcionante.
             O mundial da França, prometia ser a sua consagração. Ronaldo, que foi ao torneio como duas vezes o melhor jogador do mundo pela FIFA, marcou quatro vezes: um contra o Marrocos (3 x 0), na primeira fase; dois contra o Chile (4 x 1), nas oitavas; e um contra os Países Baixos (1 x 1), nas semifinais, Horas antes da decisão, contra a anfitriã França, Ronaldo foi abatido por uma misteriosa convulsão, diagnosticada desde como estresse até como ataque epilético. Deixou o hospital onde foi levado apenas 75 minutos antes da partida. Vendo que seu principal jogador não tinha condições de jogo, Zagallo optou por escalar Edmundo em seu lugar, mas o próprio Ronaldo apareceu, a 40 minutos do início da partida, declarando-se apto, o que dividiu o grupo entre aqueles que defendiam não mais alterações na escalação, já divulgada, como aqueles que queriam a inclusão do Fenômeno entre os finalistas titulares, Ronaldo mal andou em campo, apenas observando os franceses ganharem por 3 x 0 e levarem pela primeira vez a Copa, Como na Copa de 1998, na Copa América de 1997 e nas Olimpíadas de 1996, marcou outros cinco gols na Copa América de 1999, dois deles contra os rivais Argentina (2 x 1, quartas-de-final) e Uruguai (3 x 0, decisão). Afastado dos jogos da Internazionale devido ao joelho estourado, acabou não chamado para a Copa das Confederações de 1999, em que o Brasil perdeu o título para o México. Seguidas lesões no joelho, a mais grave em 2000, foram lhe afastando também da Seleção.


               Sem ritmo de jogo e com uma imensa cicatriz no joelho direito, foi ainda assim chamado para a Copa do Mundo de 2002 por Luiz Felipe Scolari, A Copa veio e o Fenômeno ressurgiu, marcando oito vezes, deixando de anotar um tento apenas contra a Inglaterra. A artilharia do mundial incluiu os dois gols na decisão, contra a Alemanha. 
               A campanha na Copa foi determinante para que ele voltasse a ser levado seriamente, bem como para que recebesse pela terceira vez o prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA, ao final do ano. Ronaldo voltou a ser intocável na Seleção, o que incluiu regalias dadas pelo técnico Carlos Alberto Parreira, que o dispensava de competições menos priorizadas, costumando chamá-lo apenas para as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006. Quatro anos se passaram sem que Ronaldo disputasse algum torneio pelo Brasil, só sendo chamado por conta do mundial da Alemanha. Na ocasião, ele já não era a maior estrela do Brasil, e sim seu xará e fã Ronaldinho Gaúcho, com quem compunha o "Quadrado Mágico", ao lado de Kaká e Adriano.

            Na Copa, o país apresentou um futebol decepcionante. Ronaldo foi ao torneio longe da melhor forma física. Ainda assim, demonstrou lampejos de craque, marcando três vezes. O terceiro deles, que o fez ultrapassar o alemão Gerd Müller e tornar-se, com a soma de quinze gols, o maior artilheiro das Copas do Mundo, surgiu em bela jogada individual em que driblou o goleiro de Gana. A partida, válida pelas oitavas-de-final, terminou com vitória canarinha por 3 x 0 e abriu esperanças de uma revanche contra a França de Zinédine Zidane, carrasco do mundial de 1998 e colega de Ronaldo no Real Madrid.
              Os brasileiros, entretanto, jogaram apaticamente contra os franceses, e Zidane exibiu sua melhor forma, chegando a realizar um drible de chapéu em Ronaldo. O Brasil terminou eliminado ali e o Fenômeno foi um dos crucificados pela interrupação do sonhado hexacampeonato, não sendo mais chamado pela Seleção desde então.
              Mesmo Ronaldo não sendo convocado desde a copa de 2006 na Alemanha, muitos criticavam Dunga por não convocá-lo, e muitos reclamavam por quererem ele na Seleção por está acima do peso de um atleta normal, mas a boatos que Dunga iria chamá-lo para fazer parte do elenco se ele se prepara-se fisicamente para o mundial, mas infezlimente Ronaldo não foi convocado e ai encerrava seu ciclo pela Seleção Nacional, e sendo o Maior artilheiro das Copas.

  







                

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ronaldo - Títulos

                                                                         Títulos 
Brazil CruzeiroCopa do Brasil: 1993 - Campeonato Mineiro: 1994
Netherlands PSVCopa dos Países Baixos: 1996 - Johan Cruijff-schaal: 1996
Spain Barcelona: Supercopa da Espanha: 1996 - Copa da Espanha: 1997 - Recopa Europeia: 1997
Italy Inter Milan: Copa da UEFA: 1998
Spain Real Madrid:  Copa Intercontinental: 2002 - Campeonato Espanhol: 2003, 2007 - Supercopa da Espanha: 2003

BrazilCorinthians: Campeonato Paulista: 2009 - Copa do Brasil: 2009
Brazil Seleção Brasileira:  Copa do Mundo da FIFA: 1994 e 2002 - Copa América: 1997 e 1999 - Copa das Confederações: 1997 - Olimpíadas: Medalha de bronze em 1996

                                                            Prêmios individuais

Melhor jogador do mundo pela FIFA em 1996, 1997 e 2002
Segundo melhor jogador do mundo pela FIFA em 1998
Terceiro melhor jogador do mundo pela FIFA em 2003
Chuteira de ouro em 1997
Melhor jogador da Europa pela revista Onze de Oro em 1997 e 2002
Melhor jogador na final do Mundial Interclubes em 2002
Melhor jogador da Copa do Mundo pela FIFA em 1998
GoldenFoot em 2006
Melhor jogador do Campeonato Paulista em 2009
Brasileiro do Ano, pela Revista Isto É: 2009
Prêmio Don Balon La Liga jogador estrangeiro do ano: 1996/97
UEFA jogador mais valioso: 1997/98
Serie A Futebolista do ano: 1997/98
Final da Taça UEFA jogador mais valioso: 1998
Serie A do jogador da Década: 1997 - 2007
Goal.com: Jogador de uma Década: 2000 - 2010

                                                                 Artilharias

Supercopa Libertadores de 1993 (12 gols)
Campeonato Mineiro de 1994 (23 gols)
Campeonato Neerlandês de 1994/95 (30 gols)
Campeonato Espanhol de 1996/97 (34 gols)
Copa América de 1999 (5 gols)
Copa do Mundo de 2002 (8 gols)
Campeonato Espanhol de 2003/04 (25 gols)
Maior artilheiro da história das Copas do Mundo (15 gols em 4 edições): 1994 (não jogou), 1998 (4 gols), 2002 (8 gols) e 2006 (3 gols)